Presidente da UNIDAS fala sobre gestão de custo na saúde na Fisweek

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Presidente da UNIDAS fala sobre gestão de custo na saúde na Fisweek

6 de maio de 2022 – nº 1.835

Presidente da UNIDAS fala sobre gestão de custo na saúde na Fisweek

O presidente da UNIDAS, Anderson Mendes, participou hoje (6) do People’s 22, programação da Fisweek, evento realizado pela INICIATIVA FIS. Ao lado de Carlos Martins, presidente da Roche Diagnóstica Brasil; e Letícia Goldberg, founder da Valsa Saúde, Mendes debateu o tema “Estratégias Corporativas para Gestão de Custos na Saúde”, sob moderação de Adriano Londres, empreendedor na Arquitetos Saúde.

Londres abriu o painel destacando a riqueza do debate, visto que a discussão trouxe representantes de diferentes pontos da cadeia de saúde suplementar: Letícia trazendo a visão das startups, Martins a das farmacêuticas e Mendes a das autogestões.

Letícia falou sobre o comportamento do consumidor e a forma como ele pode impactar nos custos. “O processo de gestão de custos, acima de tudo, tem uma questão de conscientização tanto da fonte pagadora quanto de quem usa. A gente percebe em vários clientes a sensação de que um cartão do plano de saúde é como se fosse um cartão de créditos sem limites, para o qual não consequências (para o uso indiscriminado)”, comentou.

Já Martins complementou dizendo que essa conscientização por parte do beneficiário com uma visão comunitária e não apenas individual é algo muito comum nos países mais desenvolvidos, e que o sistema, por sua vez, deveria investir e incentivar testes e diagnósticos precisos, citando a pandemia, quando os diagnósticos das pessoas infectadas foi crucial para separá-las e conter o vírus, como um grande exemplo disto.

Na sequência, Londres passou a palavra para Anderson Mendes, destacando que o segmento das autogestões vive hoje os problemas do Brasil de amanhã, visto que mais de 30% da carteira é composta por idosos. Mendes fez um paralelo entre os gastos do setor público e privado, e criticou a cultura da saúde como um objeto de consumo. “O Brasil discute remuneração por performance sem discutir performance, as pessoas querem discutir modelos de pagamento sem saber o que é modelo de entrega. O setor público gasta hoje oficialmente em torno de 150 bilhões de reais. Com algumas emendas extraordinárias, chega a algo em torno de 180 bilhões. O (setor) privado gasta 250 bilhões para cuidar de ¼ desta população, isto mostra claramente que a gente tem um sistema público mais eficiente e eu não tenho dúvidas disso”, citou.

O presidente da UNIDAS encerrou ressaltando a importância da mudança de comportamento num âmbito geral. “Como é que a gente cria entre nós espaços, provocações e incentivos? Engajamentos para que tenhamos gestores mais eficientes, fazendo o que sabem e o que têm que fazer? Fontes pagadoras mais conscientes daquilo que estão pagando, e cobrando mais desfechos e resultados? Pacientes mais bem educados em saúde, e mais engajados no seu autocuidado? Acho que qualquer ação que a gente faça tem que ir neste sentido”, finalizou.

Para conferir o bate-papo na íntegra, clique aqui. Se quiser saber mais sobre a Fisweek, acesse o hotsite do evento.

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