Operadoras expõem cases de Melhores Práticas de Atenção Primária à Saúde durante o IntegraUNIDAS

14 de maio de 2021 – N.º 1.664

Operadoras expõem cases de Melhores Práticas de Atenção Primária à Saúde durante o IntegraUNIDAS

Melhores Práticas de Atenção Primária à Saúde (cases) foi tema do IntegraUNIDAS de ontem (13). Na ocasião, Everton Silva, gerente executivo da Cassi e coordenador da Comissão de Modelos de Atenção à Saúde, mediou as apresentações de Amanda de Souza, gerente de promoção à saúde e qualidade de vida da Abertta Saúde, Juliana Peixoto, gerente de saúde da Cemig Saúde, e Paulo Rogério Affonso, gerente executivo de saúde da Cassi. Quase 100 pessoas participaram do evento.

Everton iniciou o evento reforçando a importância do tema: “O papel da UNIDAS é fundamental para reunir não somente as autogestões, como todo o setor em torno de temas extremamente importantes. A Atenção Primária à Saúde (APS) vem se tornando cada vez mais relevante na saúde suplementar. Percebemos esse movimento acontecer tanto a nível de segmento de prestação, quanto a nível de segmento de gestão de carteira de vidas, e isso torna cada vez mais integrado o sistema de saúde brasileiro em torno de alguns temas, principalmente a promoção, a prevenção e pontos de atenção que só a APS contribui”.

Em seguida, o mediador declarou o objetivo do o evento, que, segundo ele, é trazer temáticas relevantes em um ambiente mais dinâmico, para que sejam debatidas e disseminadas, e que a troca de conhecimento aconteça de forma integrada entre as operadoras filiadas à UNIDAS.

Juliana Peixoto foi a primeira convidada a falar e expôs o case de sua operadora, implantado em 2019, que tem como objetivo aumentar o vínculo do beneficiário e de sua família com uma equipe de referência, por meio do cuidado prestado de forma proativa, contínua e integrada.

“Nem todos conseguem fazer APS de verdade, porque não é algo tão simples. Planejar e começar não são difíceis, mas manter isso com todos os seus atributos, sim. É sempre um desafio muito grande essa mudança de cultura. É preciso uma comunicação muito assertiva com o nosso beneficiário o tempo inteiro. Não se pode parar de falar sobre isso, temos que reforçar o conceito, dar depoimentos, trazer pessoas que utilizam. Não vejo caminho diferente para percorrermos”, explicou a gerente de saúde da Cemig Saúde.

Na sequência, Amanda de Souza também mostrou o case de sua operadora, e fez algumas reflexões. “A rotina e dinâmica mudaram durante a pandemia, foi preciso se reinventar. O desafio não é mais o presencial. Temos a garantia do atendimento presencial, que é de suma importância, mas o virtual, a distância, também precisam estar totalmente conectados. A saúde passou a ter um papel prioritário em todos os negócios, não se restringe mais às operadoras, as empresas também estão preocupadas com isso. Então, temos a oportunidade desse conhecimento e, a partir disso, podemos mostrar o valor de como conhecer essa população faz total diferença para termos uma gestão de saúde efetiva dentro da necessidade do beneficiário”, disse.

Por fim, Paulo Rogério também expôs seus cases e deixou algumas considerações: “A Atenção Primária à Saúde pode ser muito transformadora para o sistema de saúde como um todo. Acreditamos que os serviços de APS precisam ter foco em acesso, que é uma condição sine qua non, também em resolutividade, coordenação de cuidado, educação permanente e comunicação. A gestão de tudo isso tem como objetivo produzir resultados de satisfação ao cliente, sanitários e econômicos”.

Para assistir o webinar completo, acesse a Biblioteca Virtual UNIDAS, disponível na intranet, exclusiva para filiadas.

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