NOTÍCIA: 04/07/2019 – UNIDAS: Revendo e repensando os contratos de credenciamento
30 de setembro de 2019NOTÍCIA: 21/05/2019 – Saúde: Acesso ao Clipping AssPreviSite para 21.05.2019
30 de setembro de 2019A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está participando do XXXV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que acontece até amanhã, 5 de julho, em Brasília.
O evento reúne gestores municipais de saúde, trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e demais esferas de governo e representantes de instituições ligadas à saúde pública, sendo uma importante oportunidade para troca de experiências e informações que impactam diretamente na saúde da população.
A ANS mantém um espaço dentro do estande do Ministério da Saúde para prestação de informações e esclarecimento relacionados à atuação, projetos e ações da autarquia na regulação de planos de saúde. Nesta terça-feira (02/07), a gerente de Integração e Ressarcimento ao SUS, Fernanda Freire de Araújo, realizou uma oficina sobre o processo de ressarcimento efetuado pelas operadoras de planos de saúde ao SUS. Ela explicou como é realizada a identificação e cobrança dos atendimentos de beneficiários de planos na rede pública e falou sobre os números alcançados.
“A identificação dos atendimentos passíveis de ressarcimento é obtida pela ANS após um cruzamento de dados das operadoras e informações registradas no SUS por Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC). O resultado do cruzamento é enviado para as operadoras, que podem acatar a cobrança ou contestá-la”, explicou a gerente.
Em 2018, a ANS repassou o valor recorde de R$ 783,38 milhões ao Sistema Único de Saúde. Foi o maior valor anual pago no ressarcimento desde o ano 2000, quando a Agência foi criada e houve o primeiro repasse para o Fundo Nacional de Saúde. Clique aqui e confira o boletim com os dados completos sobre o tema.
Desde o início do ressarcimento, a ANS cobrou das operadoras de planos de saúde R$ 4,38 bilhões, que equivalem a mais de 2,9 milhões de atendimentos realizados no SUS, sendo que, deste valor, R$ 1,02 bilhão foi cobrado somente no ano de 2018. Em 2018, houve um aumento de quase 39% no valor dos atendimentos cobrados e cerca de 37% no número de atendimentos a beneficiários de planos de saúde no SUS. Ou seja, tanto em número quanto em valores, no ano de 2018 estabeleceu-se novo recorde de cobrança.
Nos últimos 18 anos, a ANS fez um repasse no total de R$ 2,85 bilhões ao Fundo Nacional de Saúde. Do saldo restante, R$ 1,14 bilhão são débitos vencidos e não pagos, dos quais R$ 740,60 milhões foram inscritos na dívida ativa. Além disso, mais de R$ 359 milhões estão com a cobrança suspensa por decisão judicial.
Fernanda destacou que quando a operadora de plano de saúde não efetua voluntariamente o pagamento dos valores apurados, ela é inscrita na dívida ativa e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), bem como fica sujeita à cobrança judicial. Em 2018, a ANS encaminhou R$ 88,50 milhões para a dívida ativa. Desde o ano 2000, o ressarcimento ao SUS já encaminhou R$ 972,88 milhões para inscrição em Dívida Ativa. Entre 2001 e 2018, as quantias depositadas em juízo correspondem a R$ 359,67 milhões. Porém, somam-se a esse valor R$ 112,97 milhões em juros e R$ 69,30 milhões em multas no período (caso esses depósitos tenham ocorrido após os vencimentos das Guias de Recolhimento da União – GRUs).
Confira mais informações sobre o XXXV Conasems.através do link
https://www.conasems.org.br/congresso/index.php (ANS)