No IntegraUNIDAS, especialistas explicam os impactos da judicialização da saúde nas autogestões

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No IntegraUNIDAS, especialistas explicam os impactos da judicialização da saúde nas autogestões

24 de maio de 2021 – N.º 1.670

No IntegraUNIDAS, especialistas explicam os impactos da judicialização da saúde nas autogestões

Na tarde do dia 20 de maio, o IntegraUNIDAS realizou um debate sobre os impactos da judicialização da saúde nas autogestões. O assunto foi pautado por Erika Santoro, gerente jurídica da CASSI, Fábia Bicalho, advogada da Cemig Saúde, e Sidrak Braz, profissional sênior da Infraero. A mediação foi feita pelo consultor jurídico da UNIDAS, José Luiz Toro.

Anderson Mendes, presidente da entidade, deu início à discussão e ressaltou a importância do tema. “Como gestor, aprendi que quem não mede, não gere. Precisamos melhorar cada vez mais a qualidade das nossas informações, fazer benchmark entre nossas instituições e também com outras empresas do mercado, para que possamos entender em que posição estamos”, pontuou.

Erika Santoro seguiu a apresentação expondo case de sua operadora e explicou que por conta da abrangência nacional, a judicialização impacta em todo território e possui algumas peculiaridades em determinadas regiões.

“Por estar em todo o país, conseguimos enxergar regionalmente o posicionamento do judiciário. Difere, sim, em um ponto ou outro, mas na maioria das vezes é contrário as decisões da operadora. Isso aliado ao alto custo da saúde, com técnicas e medicamentos cada vez mais modernos e sofisticados, em última análise pode gerar quebra da saúde suplementar como um todo, porque irá onerar ainda mais o SUS, que precisa atender a população mais carente, que não consegue ter um plano de saúde. Acredito que para as autogestões tem também a questão da carteira envelhecida, que é um custo adicional, além de ser um público que passou por reduções salariais e até desemprego”, destacou a gerente jurídica da CASSI.

Na sequência Fábia Bicalho também expôs dados e experiências da autogestão em que trabalha. “Acredito que o maior desafio na judicialização da saúde é conseguir de conectar, conseguir um diálogo certeiro. Muitas vezes, um fala uma questão e outro entende diferente. Para o judiciário, uma vez que tem o relatório médico, é praticamente sagrado”, disse ao falar sobre um estudo realizado por ela sobre o tema.

Sidrak Braz contribuiu com base em sua visão de  gestor e apresentou uma pesquisa realizada por ele, que teve como objetivo desenvolver uma ferramenta de controle que possibilite melhorar o gerenciamento das demandas judiciais e reduzir os custos da judicialização da saúde no âmbito de uma operadora de saúde de autogestão.

“É preciso quebrar o paradigma de só o jurídico olhar para esse assunto. É preciso que o gestor, o CEO, o gerente geral, olhem para sua judicialização e tenham a capacidade de traduzi-la”, afirmou o profissional sênior da Infraero.

José Luiz Toro concordou com o posicionamento do convidado, dizendo: “sabemos que uma parte desse assunto é questão Interna Corporis, talvez de acolhimento ou não saber manusear ferramentas que tem na própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como junta médica e ouvidoria, por exemplo. Ou seja, determinados elementos que bem geridos na governança podem evitar uma judicialização, mas é claro que também tem situações delicadas. A interação entre advogados e gestores realmente é algo muito importante e necessário para isso”.

Ao final do evento, os advogados responderam perguntas do público. A gravação completa do IntegraUNIDAS está disponível no canal da entidade no YouTube, bem como na Biblioteca Virtual, na intranet, exclusiva para filiadas.

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