IntegraUNIDAS: especialista destaca a necessidade da “liderança de nós mesmos”, em debate sobre o futuro do trabalho remoto

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IntegraUNIDAS: especialista destaca a necessidade da “liderança de nós mesmos”, em debate sobre o futuro do trabalho remoto

 

24 de novembro de 2021 – N.º 1.764

Por Bianca Ferraz

IntegraUNIDAS: especialista destaca a necessidade da “liderança de nós mesmos”, em debate sobre o futuro do trabalho remoto

Especialistas da HUBRH+ falam sobre a importância da adaptação de empresas e colaboradores com os novos formatos de trabalho

O último IntregaUNIDAS do ano realizado em parceria com a ABPRH  falou sobre a cultura no ambiente de trabalho remoto: presente e futuro nas empresas. No encontro, realizado na manhã de ontem (23), Leandro Araujo, gerente executivo da UNIDAS, recebeu Lyrian Faria, diretora de conteúdo do squad de cultura do HUBRH+ e sócia-diretora da Dynamica Consultoria, e Jemima Freitas, vice-presidente do squad de gente e gestão do HUBRH+ e diretora na eCare Group, num bate-papo descontraído e importante sobre os desafios e oportunidades do home-office para colaboradores e empresas.

Leandro iniciou a conversa agradecendo a parceria com ABPRH (Associação Brasileira dos Profissionais de Recursos Humanos) e destacou a relevância do tema no cenário atual, com tudo o que vivemos e ainda estamos vivendo neste período de pandemia. Ele relembrou o momento de ruptura, em que tivemos que nos adaptar aos novos formatos de trabalho, de uma hora para outra, e o quanto isso impactou na cultura das empresas, no trabalho e nas relações.

Segundo Lyrian, é preciso reforçar a importância de sabermos lidar com as mudanças e o quanto elas são necessárias. “Durante muito tempo, a gente ficou fazendo de conta que as organizações não mudam. A cultura (organizacional) é uma coisa viva. As organizações são organismos vivos. Elas nascem, crescem, se desenvolvem e não morrem, porque se reinventam”.

Já Jemima Freitas abordou a importância da identidade organizacional, independentemente do formato de trabalho (remoto ou presencial), e o quanto é vital olharmos para as pessoas nesse processo. Afinal, todos passamos por um transtorno de adaptação com a pandemia. “Logo no início, não estávamos em home-office, estávamos em isolamento, conciliando todas as atividades, e sem sair para nada”, frisou. Lyrian completou a fala lembrando que o que vivemos não foi apenas o trabalho num novo formato com o home-office, foi isolamento social com uma série de desafios.

Ambas destacaram as dificuldades que muitos enfrentaram por não terem estrutura para trabalhar de casa, pelo luto com a perda de amigos e familiares, e todas as questões que o cenário pandêmico nos trouxe.  Num momento delicado como esse “o meu olhar mais humano me ajudou a me acolher, acolher ao meu filho e ao meu time”, completou Jemima.

De acordo com Lyrian, é importante criarmos uma rede de acolhimento respeitando os indivíduos neste processo de retomada. “Temos a vantagem de observar melhor o cenário e tratar esta transição de uma forma mais humana e mais sensível”. Para ela, não há um único caminho para todas as empresas, e nem mesmo dentro de uma organização, podem haver modelos diferenciados dentro de uma única instituição.

Jemima acredita na necessidade de testar novos formatos, admitir quando não forem realizadas as melhores escolhas e experimentar coisas novas. Ela afirma que preparar as lideranças, trabalhar com programas internos e estabelecer uma relação mais humana e mais próxima são chaves para um ambiente mais harmônico nessa nova fase. “O ser humano se encontra na vulnerabilidade. A gente sempre vai estabelecer uma ponte de conexão nas nossas vulnerabilidades, não nas nossas fortalezas”, frisou.

A conversa destacou que num cenário em que empresas e pessoas ainda estão se adaptando, uma comunicação direta, transparente e respeitosa traz mais chances de evoluir como equipe e ter bons resultados. Entretanto, é preciso falar também sobre autorresponsabilidade. Lyrian complementou que “a primeira coisa é você ser líder de si mesmo. Como é que eu cuido do meu desenvolvimento, do meu autoconhecimento, do meu autogerenciamento? Como é que eu lidero a mim mesmo?”

O encerramento se deu com a constatação de que esse momento difícil colocou o ser humano no centro das relações, e que é importante não deixar que ele saia. As convidadas enfatizaram suas perspectivas de um futuro mais humano dentro das organizações, trazendo mais satisfação para todos, e desejaram bons movimentos de mudança.

Para conferir o evento na íntegra, acesse a Biblioteca Virtual UNIDAS, espaço exclusivo para filiadas.

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