19 de novembro de 2021 – N.º 1.771
Por Bianca Ferraz
Em IntegraUNIDAS sobre Clínicas de APS, Cemig Saúde destaca a importância de melhorar a experiência do beneficiário
Palestra processo de implementação, desafios e resultados
O IntegraUNIDAS da última quinta-feira (18) trouxe a experiência da CEMIG SAÚDE e outras autogestões na implementação de Clínica de Atenção Primária à Saúde (APS). No total, já são 11 clínicas atuando neste formato, em parceria com CASU/UFMG, COPASS-SAÚDE, FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO XAVIER (USIMINAS), FUNDAFFEMG e PASA (plano de saúde dos aposentados da Vale). As palestras ficaram por conta de Anderson Ferreira, Juliana Albuquerque e Isabella Perdigão, respectivamente, presidente, gerente de saúde e líder de projetos em APS da Cemig Saúde. A mediação do debate foi realizada por Marcos Barroso, diretor da instituição e contou ainda com o depoimento de Paulo do Bem, fundador da Clínicas DOC, que trouxe sua visão como parceiro nesse projeto.
Marcos Barroso iniciou a conversa agradecendo o espaço cedido pela UNIDAS, e relatou como é notável ver que o que tem sido discutido em congressos, seminários e webinares vem sendo colocado em prática. O presidente da Cemig Saúde também agradeceu a oportunidade de compartilhar o que a operadora tem aprendido com essa união promovida pela UNIDAS. “Desde que nos integramos fortemente à UNIDAS, só tivemos ganhos”, frisou Anderson Ferreira.
Segundo o presidente, a Cemig Saúde é uma operadora de autogestão com 11 anos de vida e, atualmente, é responsável por quase 58 mil vidas. Ela tem como premissa não abrir mão dos quatro pilares da APS, que são: acesso, integralidade, longitudinalidade e coordenação do cuidado. O foco sempre foi melhorar a experiência do beneficiário, seguindo critérios essenciais definidos para a implantação das primeiras clínicas de APS. “Estudos apontam que 80% dos casos de saúde são resolvidos na atenção primária. No nosso caso em específico, temos vivenciado resultados de 90% de resolutividade na atenção primária”.
A experiência levou ao compartilhamento com outras autogestões e o convite para projetos compartilhados. Atualmente, a Cemig conta com cinco parceiros: CASU/UFMG, COPASS-SAÚDE, FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO XAVIER (USIMINAS), FUNDAFFEMG e PASA, e as vantagens dessa parceria são: expansão da APS para regiões com baixo quantitativo de vidas, rateio do custo para garantir viabilidade econômico-financeiro, compartilhamento de saberes, fortalecimento do vínculo entre as operadoras, melhora na negociação e relacionamento com os prestadores da RAS (Redes de Atenção à Saúde) e melhor gestão dos processos e governança.
Juliana destacou que ainda há muito o que aprender e amadurecer, mas que é inegável o excelente trabalho realizado nos últimos dois anos. De acordo com ela, os principais desafios para 2022 são a integração com a rede e a integração de dados. Isabella Perdigão completou dizendo que também é um desafio o beneficiário entender a importância da APS, mas os investimentos em profissionais que tenham experiência com o tema e todos os processos para levar a melhor experiência continuam: “esse é o modelo que vai trazer não só sustentabilidade, mas qualidade de vida para o nosso beneficiário, que é o nosso bem mais precioso”, destacou.
Paulo do Bem enriqueceu ainda mais a conversa trazendo toda a sua experiência de mais de 10 anos dedicados a projetos de atenção primária junto à coordenação de cuidado. Ele compartilhou alguns resultados que mostram a potência que tem a implementação da APS, além de falar sobre o futuro da saúde suplementar.
Para conferir o evento na íntegra, acesse a Biblioteca Virtual UNIDAS, espaço exclusivo para filiadas.
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