Duas das maiores autogestões do país, Cassi e Geap agem com resiliência, revertem desequilíbrio econômico e encerram direção fiscal
Juntas, as operadoras prestam assistência a mais de um milhão de beneficiários, e somam R$ 8,4 bilhões de investimento em saúde em 2019
Mesmo com todas as condições regulatórias desfavoráveis e sem uma legislação específica que as diferencie ou beneficie, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e a Geap Autogestão em Saúde demonstraram, mais uma vez, a consistência e o valor do segmento. Ambas conseguiram superar os desafios, melhorar a situação econômico-financeira antes do início da pandemia da Covid-19 e encerrar o regime de direção fiscal imposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Agora, as operadoras concentram todos os seus esforços na qualidade da assistência aos beneficiários.
“Esta é uma notícia muito importante. Estamos falando das maiores e mais antigas autogestões do Brasil. Num momento tão desafiador e de crise, as autogestões mostraram sua resiliência, palavra-chave para superar este desafio”, destaca o presidente da UNIDAS, Anderson Mendes.
Somente no ano de 2019, Cassi e Geap, que respectivamente prestam assistência a 658 mil e 360 mil vidas, tiveram o quarto e o oitavo maior investimento da saúde suplementar, totalizando mais de R$ 8,4 bilhões, valor que representa 38,64% do total de investimento do segmento de autogestão e quase 5% do total da saúde suplementar.
Ainda que não sejam tratadas de forma diferente – levando em consideração especialmente o fato de as autogestões não terem fins lucrativos, dos beneficiários serem também os donos dos planos, do número baixo de reclamações e da oferta de benefícios acima do rol de procedimentos da ANS -, as operadoras mantêm-se em pé, prestando uma assistência de qualidade, a um custo justo para empregadores e beneficiários.
“Para cumprir as metas da ANS e chegar nos resultados alcançados, houve uma série de medidas implantadas. Entre elas, cancelamos dezenas de contratos dispendiosos e desnecessários; renegociamos com empresas e instituições conveniadas para reajustar os valores pagos e as condições dispostas nos contratos vigentes; além de ampliar a auditoria garantindo o melhor serviço para nosso beneficiário. Isso tudo é consequência do trabalho em equipe. Todas as gerências estaduais se envolveram com o mesmo propósito, de sair da direção fiscal e sustentabilidade da Geap”, comenta Ricardo Figueiredo, diretor-presidente da Geap.
Este processo também mostrou a importância da administração e da atuação assertiva dos gestores destas duas grandes entidades, que souberam agir com profissionalismo, dedicação e comprometimento, revertendo o desequilíbrio econômico-financeiro.
Para o presidente da Cassi, Dênis Corrêa, a operadora fecha um ciclo importante da sua história. Um período marcado por desafios, mas também pela união de todos – associados, entidades, patrocinador e técnicos da CASSI, que atuaram em conjunto para que a Instituição saísse fortalecida ao final deste processo de direção fiscal. “Agora é o momento de direcionar nossos esforços para a melhoria da assistência à saúde, com ações focadas na prevenção de doenças, para promover uma vida melhor aos nossos participantes, que são a nossa razão de existir”, ressalta.