“A solução para o futuro é um modelo de economia compartilhada”, declara presidente da UNIDAS em evento da FDC

27 de setembro de 2021 – N.º 1.725

“A solução para o futuro é um modelo de economia compartilhada”, declara presidente da UNIDAS em evento da FDC

O presidente Anderson Mendes participou de um debate sobre Saúde – Entrega de valor x Eficiência de custos, a convite da Fundação Dom Cabral (FDC). Ao lado de Fernando Torelly (CEO do Hospital do Coração-SP), Mário César Homsi Bernardes (diretor geral da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos – CMB) e da professora da FDC, Luciana Faluba Damázio, Anderson destacou a importância do compartilhamento entre os setores e da economia colaborativa.

O presidente da UNIDAS também ressaltou a dificuldade de tratar o orçamento da saúde tanto na iniciativa pública quanto na privada, e o quanto lidar com a saúde suplementar de forma complementar, integrando o SUS com o setor privado é uma alternativa. “Compilar os dados dos pacientes e facilitar o acesso a eles é um desafio que pode trazer grandes benefícios”, complementou.

Segundo Anderson, a colaboração deve ir além das informações, para que o orçamento e a experiência dos beneficiários sejam cada vez mais eficazes para todos os players do mercado, dos menores aos maiores: “Todo mundo passa por este desafio de se tornar cada vez mais eficiente, e penso que a solução para isto no futuro é um modelo de uma economia mais compartilhada”.

Na conversa, também foi abordado o desafio de manter a eficiência com a tecnologia e os novos formatos de atendimento. Anderson acrescentou que “tudo o que você leva para o mundo digital, você potencializa. Se leva algo que vai agregar, consegue trazer um ganho de valor para o paciente muito importante”. Para o presidente da UNIDAS, é fundamental fazer a gestão de forma estratégica, para inserir a tecnologia onde ela será realmente efetiva, garantindo a qualidade dos atendimentos e a experiência dos beneficiários.

Ao final, Anderson destacou que a UNIDAS segue investindo em sustentabilidade, novos modelos de remuneração, novas parcerias com as redes e novas discussões de inovação para aprimorar a gestão. “Parceria é fundamental neste processo. Temos que encontrar parceiros que realmente estejam dispostos a reconstruir um novo modelo de saúde, porque o modelo atual não se sustenta. Fazer a mesma coisa dará o mesmo resultado”.

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