Médicos especialistas falam sobre a saúde suplementar frente ao desafio no combate à tuberculose latente no UNIDAS Conecta

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Médicos especialistas falam sobre a saúde suplementar frente ao desafio no combate à tuberculose latente no UNIDAS Conecta

4 de maio de 2021 – N.º 1.654

Médicos especialistas falam sobre a saúde suplementar frente ao desafio no combate à tuberculose latente no UNIDAS Conecta

Na manhã desta terça-feira (4), o UNIDAS Conecta tratou sobre a saúde suplementar frente ao desafio no combate à tuberculose latente. Os médicos Márcio Vinicius – pneumologista, Max Lopes – infectologista, e Maria de Fátima Cotarelli – especialista em pneumologia e tisiologia, foram os responsáveis pela abordagem do tema. O evento foi patrocinado pela Qiagen.

Iara Bernz, consultora de acesso ao mercado da Mapes Solutions, iniciou o webinar reforçando a importância do assunto. Em seguida, Max Lopes, que não pôde participar ao vivo do webinar, pautou as estratégias de diagnóstico da tuberculose latente na saúde suplementar. De acordo com ele, a doença é um dos maiores desafios da saúde mundial e atinge cerca de um quarto da população mundial, e pode levar a óbito.

Apresentação de Max Lopes, que não pôde participar ao vivo do webinar

“Para qualquer país que quiser diminuir a quantidade desse problema, é preciso focar não só nos doentes, como também dar atenção a população-chave”, garantiu Max. O especialista ainda pontuou que é preciso procurar entre os infectados aqueles que têm mais chance de transmitir. A procura pode ser feita a partir de outros fatores de riscos que, quando associadas à tuberculose latente, têm maior chance de adoecer, como os infectados pelo vírus HIV, pacientes tratados com anti-TNF, em diálise, transplantados, oncológicos, entre outros.

Ao receber a palavra, Maria de Fátima expôs sua experiência prática frente a esses pacientes. Segundo ela, o Brasil está entre os países com o maior número de casos, e tem, em média, 72 mil casos anualmente e 4,5 mil óbitos, com maior incidência na Amazonas e Rio de Janeiro.

A médica destacou os pilares do programa de tuberculose no Brasil: “primeiro, a vacinação do BCG – não evita que a criança entre em contato com vírus, mas evita a forma grave da doença, por isso é tão importante. Segundo, o diagnóstico precoce, que fazemos através da busca ativa do sintomático respiratório. Também temos o tratamento supervisionado e, por último, mas não menos importante, o tratamento da infecção latente”.

Na sequência, Márcio Vinicius apontou sua visão como gestor frente a esse desafio, reforçando a importância do tema para a gestão das operadoras. “Os pacientes, quando identificados em sua forma latente, não impactam o sistema de saúde. Caso contrário, quando desenvolvem a tuberculose pulmonar e, principalmente, a extrapulmonar, acabam tento um gasto muito grande não apenas no tratamento e complicações, como na reabilitação. Quando falamos de reabilitação, não falamos apenas de saúde suplementar, mas em todo o sistema social brasileiro”.

O pneumologista destacou que os pontos de atenção necessários no setor são: intensificar as ações de buscas ativa de casos, com treinamento de equipes, e a adoção de métodos diagnósticos já oferecidos pelo SUS, como o teste rápido molecular do escarro, mesmo sem cobertura no Rol ou mesmo ampliar a interface saúde suplementar com a saúde pública.

Para assistir ao evento completo, acesse a Biblioteca Virtual da UNIDAS, disponível na intranet, exclusiva para filiadas.

No Conecta, cedemos espaço para que prestadores de serviços e empresas parceiras compartilhem informações e soluções com as operadoras autogestão em saúde. As informações e posições compartilhadas neste evento refletem as opiniões pessoais dos participantes.

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