13º Seminário UNIDAS tem recorde de público presencial na sua primeira edição em Belo Horizonte

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13º Seminário UNIDAS tem recorde de público presencial na sua primeira edição em Belo Horizonte

28 de abril de 2022 – Nº 1.828

13º Seminário UNIDAS tem recorde de público presencial na sua primeira edição em Belo Horizonte

Evento realizado em formato híbrido debateu Integralidade do Cuidado e Saúde Digital

O 13º Seminário UNIDAS – Integralidade do Cuidado e Saúde Digital registrou vários recordes. Realizado em formato híbrido nos dias 26 e 27 de abril, no Ouro Minas, em Belo Horizonte-MG, o evento foi acompanhado por mais de 1,5 mil pessoas, com recorde de público presencial no Ouro Minas, 500 participantes, e transmissão ao vivo para mais de mil espectadores. Ao todo, tivemos a participação de 56 presidentes e CEOs; 6 gestores; 138 diretores; 217 gerentes; 134 coordenadores e supervisores; 33 assessores; 145 analistas, 43 auditores, além de técnicos e assistentes. Também tivemos 34 palestrantes e mediadores, além de 42 empresas patrocinadoras, 4 startups e 1 empresa apoiadora. No total, 52 autogestões estavam presentes.

 

José Antônio Diniz e Anderson Mendes

Abertura
O presidente Anderson Mendes destacou a importância do evento em seu discurso de abertura, reforçando o propósito da UNIDAS em trazer sempre os assuntos mais relevantes para o segmento da saúde suplementar no Brasil e no mundo. “Necessitamos de mudanças, e de coragem para mudar. Precisamos colocar a experiência acima de tudo. E é isso que trazemos aqui hoje. Este será um Seminário de cases, do diferente, de visões práticas. Espero que todos os participantes possam beber desta fonte”, comentou.

José Antônio Diniz, presidente do Conselho Deliberativo da UNIDAS, também fez parte da abertura, desejando que os palestrantes pudessem trazer o melhor em suas palestras e painéis, e o público, por sua vez, pudesse aprender cada vez mais.

Integração entre saúde e tecnologia

Da esquerda para a direita: Roberto Botelho, Jihan Zoghbi, Fernando Domingues e Joel Rennó Jr

Saúde Digital foi o assunto debatido por Jihan Zoghbi, presidente e fundadora da Dr TIS; Joel Rennó Jr, CEO da Memed, e Fernando Domingues, cofounder da Conexa Saúde e da Cannect Life. A moderação ficou a cargo de Roberto Botelho, Board Member da Conexa Saúde. 

Botelho iniciou destacando um dos grandes propósitos de eventos como o Seminário UNIDAS. “Gestores entram por esta porta para saírem melhores, e o nosso objetivo é esse: que todos saiam deste evento melhores do que entraram.”

Iniciando o bate-papo sobre saúde e tecnologia, Domingues explicou que a empresa identificou um gap muito grande na telemedicina e, a partir deste momento, surgiu a solução da startup. “Nosso produto está integrado, acompanhando toda a jornada do paciente por meio de um só aplicativo. Isso é importante, pois deixa a experiência do paciente muito mais prática e fácil”, ressaltou. Jihan Zoghbi contou que sua paixão era a área de exatas, mas resolveu atuar em pesquisas. “Meu irmão teve câncer aos 29 anos e comecei a trabalhar no setor de saúde para acompanhar a evolução da doença dele. Percebi então que muitas coisas eram feitas lá fora, porém, no Brasil ainda não. Se democratizarmos a tecnologia a favor da saúde, ela se torna útil para todos”, afirmou. 

Rennó Jr destacou a importância de integração entre saúde e tecnologia e de se abrir paras os benefícios dessa fusão. “Nossa missão é gerar tecnologia que seja útil. O meu lema sempre foi: não deixe de lado novas tecnologias, porque elas podem destravar valor de imediato para vocês”, comentou.

Tecnologia é o meio, e não o fim

A palestra de Regiane Relva Romano, head de Inovação da VIP-Systems, levou o público a aplaudir em pé. Regiane  apresentou o tema “Transformação Digital e os Impactos na Área da Saúde”. Andrea Borb, gerente de unidade da Cassi-RJ, foi a mediadora da apresentação.

Andrea abordou a importância da democratização do acesso aos avanços tecnológicos. Regiane reforçou o contexto da aceleração do desenvolvimento tecnológico em tempos de coronavírus, dizendo que a necessidade fez com que o mundo fosse transportado para a telemedicina, entre outras funcionalidades do mundo virtual, obrigando que todos repensassem o consumo com responsabilidade e sustentabilidade.

Andrea Borb e Regiane Relva Romano

A palestrante também destacou a importância de entender o “novo paciente”, que estará mais exigente e será o centro das atenções, mudando a cadeia da saúde. “É o que chamamos de ‘neocliente’. Ele é moderno e multifuncional, e quer velocidade, informações e mobilidade – até mesmo para ser atendido dentro de casa. Não tem jeito, é preciso inovar para atendê-lo”, afirmou. Segundo Regiane, o problema não é a tecnologia, mas o que vamos fazer com ela. “Inovações não são mais o futuro, e sim o presente. Isso vai mexer com a indústria, que terá que fazer manutenção preditiva, e fazer a Indústria 4.0/5.0. Integração entre o físico e o digital e a integração de tudo isso com o ser humano”, complementou. A executiva também lembrou que, apesar de todo processo de transformação digital, o foco ainda deve estar nas relações com as pessoas. “Estamos no meio de uma revolução. Mas, se quiserem ter sucesso, foquem nas pessoas. A tecnologia é meio e não fim”, finalizou. 

Era digital

Da esquerda para direita: Luiz Celso Dias Lopes, Leandro Fonseca, Maurício Nunes da Silva

Saúde Digital no Mercado Analógico foi o tema do painel integrado por Leandro Fonseca, executivo do setor privado da Saúde e ex-presidente da ANS, e Maurício Nunes da Silva, diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar. A moderação foi realizada por Luiz Celso Dias Lopes, diretor executivo da Notredame. 

De acordo com Fonseca, o setor de saúde tem acompanhado o avanço tecnológico. “Ouso dizer que este período da pandemia marca o fim da idade contemporânea e o começo da digital. Acredito muito que, hoje, a gente vive um momento histórico incrível, e os historiadores no futuro olharão para este período e dirão que houve uma enorme disruptura. Healthtechs e empresas incumbentes estão promovendo uma série de inovações tecnológicas em diversas frentes. Quem conseguir surfar a onda da era digital vai se diferenciar.” 

Nunes iniciou sua fala explicando sobre a missão da ANS. Segundo ele, o principal insumo do órgão regulador são as informações estruturadas e, a partir disso, conseguem pensar em produtos adequados. “É importante também ter um beneficiário consciente, sabendo como este setor funciona. Temos algumas propostas legislativas que, do ponto de vista social, são inquestionáveis. Porém, como fica a sustentabilidade deste setor? Sustentabilidade em relação àquele que de fato paga, que é o contratante. Precisamos trazer o consumidor para este debate, assim teremos um olhar diferenciado”, destacou. 

Avaliação de novas tecnologias

Da esquerda para direita: Renato Dresch, Raquel Marimon e Augusto Guerra

Um dos principais destaques do segundo dia de programação, o debate sobre Rol da ANS: uma abordagem multidisciplinar, foi mediado por Raquel Marimon, consultora em saúde e gestão de riscos. Entre as palestrantes, Ana Cristina Marques (gerente geral de Regulação Assistencial da ANS) explicou como o órgão regulador mudou o processo de incorporação de novos procedimentos ao Rol – antes, a periodicidade era bianual e, atualmente, ocorre no máximo em seis meses. 

“No processo de atualização do Rol, analisamos documentação que tenha evidências científicas, avaliação econômica, análise de impacto orçamentário e preço CMED (em casos de medicamentos). Na etapa seguinte é feita a análise técnica da proposta que, em seguida, é apresentada em relatórios, com contrapontos entre o que foi proposto e o que foi analisado pela ANS. As propostas consideradas elegíveis são disponibilizadas no site”, explicou. “Há também alterações por demanda interna, que parte da própria ANS para situações extraordinárias para incorporação de novas tecnologias ou ajustes”, finalizou Ana.

Para Renato Dresch, desembargador do TJ-MG, as decisões sobre incorporações de novas tecnologias devem ser pautadas em sensibilidade social, mas partindo de premissas racionais. “Precisamos trazer os magistrados para debate. A sobreposição da Justiça sobre a Saúde é um desserviço. Sistema de Justiça e de Saúde devem andar juntos”, ressaltou. Já o coordenador de Avaliação de Tecnologias & Excelência em Saúde da UFMG, Augusto Guerra, destacou o papel das autogestões na incorporação de novas tecnologias. “O setor pode contribuir no processo com a avaliação do desempenho das tecnologias que foram incorporadas, ou que eles tenham incorporado para além do rol da ANS”, disse.  

Dados na saúde

Da esquerda para a direita: Luciano Fochesatto, Rodrigo  Guimarães e Tadeu Ribeiro

O painel A Integralidade na Saúde e nos Dados foi moderado por Rodrigo Fernandes Guimarães, senior Health Manager da Stellantis Saúde.

Luciano Fochesatto, chief executive officer na Justmiine, apresentou o tripé da coleta de dados: paciente, time multidisciplinar e prontuário eletrônico e ponderou que a implementação da tecnologia ainda é caótica, e que é preciso evoluir para a utilização das informações geradas. “Dado ruim vai gerar conhecimento ruim. Colher informações todo mundo consegue, mas é necessário estruturá-las.”

 

“Devemos ter sempre o critério de entender que quando entregamos dados para uma ferramenta trabalhar, a qualidade desses dados define exatamente o que vai ser entregue no final”, completou Rodrigo.

Precisamos aprender a coletar dados claros e obtê-los na hora e no lugar certo”, disse. Tadeu Kwiatkowski Ribeiro, head of Data & Analytics na Iron aprofundou a questão da segurança da informação. “O proprietário dos dados é o paciente, e é preciso autorização para o uso das informações geradas. É ele quem decide. A Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) normalmente é vista como vilã pelas instituições, mas é feita de leis e normas que funcionam como diretrizes para auxiliar e facilitar o caminho”, sentenciou Tadeu. 

 

Regulação e saúde digital

Da esquerda para direita: Werner Dalla, Victor Gadelha e Paulo Rebello

O tema A Saúde Digital no Contexto Atual Regulatório foi debatido por Victor Gadelha, head de Inovação da DASA, Paulo Rebello, presidente da ANS, e mediado por Werner Dalla, diretor de Integração da UNIDAS.

Dalla iniciou a discussão lembrando que “não dá para falar de transformação digital se não olharmos para o paciente.”

Gadelha complementou falando sobre o paradoxo entre tecnologia e empatia. “Começamos na saúde com sistemas desenhados, com profissionais de saúde muito distantes da tecnologia da informação. Mas, em 2008, os sistemas dos celulares foram transformados e a usabilidade passou a ser intuitiva. Antes, o paciente chegava, entrava para fazer tomografia e eu ficava do outro lado, tentando analisar a imagem. Agora, eu fico do lado dele, pegando na mão, e estou só validando pelo meu celular. Não é que a tecnologia não combina com a empatia, é que design e experiência são primordiais juntos em um mesmo propósito”.

Já o presidente da ANS destacou que a Agência não tem uma resposta regulatória imediata para todas as tecnologias que estão surgindo, mas que trabalha para ser cada vez mais ágil. “Estamos passando pela quarta revolução industrial, a tecnologia, a troca de informação, a automação são coisas muito céleres então de fato temos um dever de dar as respostas de forma rápida”, disse.  

 

Prêmio IDSS 2021

Ganhadores do prêmio IDSS

O segundo dia do evento foi marcado também pelo Prêmio IDSS 2021 (ano-base 2020), entregue para as filiadas da UNIDAS que atingiram nota máxima, entre 0,8 e 1,00, na ANS. Marina Yasuda, diretora Técnica da UNIDAS, destacou a importância desta homenagem. “É com muita satisfação que faço essas entregas, pois é um momento muito esperado por todas as filiadas que receberam nota máxima no IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar)”, afirmou.

Marina explicou que as operadoras de saúde são avaliadas em quatro aspectos pela agência reguladora: qualidade de atenção à saúde; garantia de acesso; sustentabilidade no mercado e gestão de processos e regulação, além da pesquisa de satisfação, que a ANS proporciona como um plus, pois é feita de forma voluntária.

Neste ano, a UNIDAS premiou 23 filiadas; São elas: ABERTTA SAÚDE, AFRAFEP, AMAGIS SAÚDE, APAS BAURU, ASFEB, CABERGS, CAFAZ SAÚDE, CASF, CASSIND, CASU/UFMG, CEMIG SAÚDE, COMPESAPREV, COPASS SAÚDE, ECONOMUS, ELOSAÚDE, EVIDA, FACEB, FUNDAÇÃO REAL GRANDEZA, PASA, SAMEISA, SAÚDE BRB, SINDIFISCO NACIONAL e UNISAÚDEMS.

Prêmio Saúde UNIDAS 

Da esquerda para a direita: Wesley Nunes, Juliana Martinho Busch, Vinele de Carvalho, Flávia Cristina de Magalhães Alves e André Machado Jr

Os vencedores do Prêmio Saúde UNIDAS 2021 apresentaram os trabalhos vencedores com a mediação de Wesley Nunes, Superintendente da UNIDAS-MG. Juliana Martinho Busch apresentou o estudo “Autopercepção de saúde como preditor de mortalidade: estudo retrospectivo em uma corte de beneficiários do Plano de Saúde”, desenvolvido pela CAPESESP e que foi o grande vencedor na categoria das filiadas UNIDAS. O trabalho mostrou a relação entre percepção do paciente sobre a própria saúde e morte subsequente. A segunda colocação na categoria ficou com Vinele de Carvalho, da Postal Saúde, que falou sobre a metodologia do trabalho que visava observar precocemente pacientes em busca de um melhor desfecho clínico. Já o projeto “Dose de Cuidado” ficou em terceiro lugar na premiação e foi apresentado por Flávia Cristina de Magalhães Alves, da FUNDAFEMG. André Machado Jr. apresentou o estudo da AsQ, “Comportamento digital da população rural”, o melhor na categoria prestador.  

WORKSHOPS

Eficiência do setor

Istvan Camargo e Fernando Uzuelli

A primeira mesa de debates teve como tema Inovação em Saúde para maior eficiência do setor. A moderação foi de Fernando Uzuelli, Head do Rita Saúde – Centro de Saúde Digital do Grupo Sabin, enquanto a palestra foi ministrada por Istvan Camargo, Head do Skyhub no Grupo Sabin e Senior Advisor no Kortex Ventures. Camargo explicou que o modelo de inovação no Brasil segue o mercado global, em termos de prestação de cuidado. “Não é mais possível fazer saúde sem pensar em um atendimento com cuidado integral”, destacou. Para ele, ter um bom prontuário médico já é um passo gigantesco para a integralidade nos dados. “O cuidado remoto associado ao modelo de atendimento integrado traz grande redução de custo ao sistema. Os cálculos apontam uma redução de cerca de U$ 600 por mês por paciente com a integralidade das operações. Mas é preciso ter um contato disponível aos pacientes 24 horas por sete, de forma a permitir um ganho de autonomia e independência. Para nós, a meta deve ser um registro eletrônico único, mas ter um bom prontuário médico já ajuda muito, senão o paciente fica sem vínculo e solto no sistema”, concluiu O painel contou com apoio do Grupo Sabin.

Integralidade no cuidado

Da esquerda para direita: Kelly Cristina Rodrigues, Andrea Bonvini, Juliana Dibai e Gislene Padilha

Com apoio da  Janssen, o Talks A Integralidade no cuidado e Saúde: Paciente no centro trouxe como palestrantes Andrea Bonvini, nutricionista e doutora em Ciências pela USP, com ênfase em Imunologia de Doenças Crônicas não Transmissíveis; Gislene Padilha, Enfermeira Oncológica e Membro da Oncology, e Juliana Dibai, CEO da EEJ Auditoria e Consultoria em Saúde, e foi moderado por Kelly Cristina Rodrigues, CEO e Fundadora da Patient Centricity Consulting.

Segundo dados apresentados por elas, 41% dos americanos escolhem uma instituição de saúde pela experiência. O debate ainda trouxe a voz que o paciente adquiriu nos últimos anos com o impulsionamento dos meios digitais e, especialmente, as redes sociais, que proporcional a ele mais opções de escolha. Por isso, a importância de se olhar o paciente por três pilares: segurança e qualidade assistencial, atenção centrada no paciente e excelência na jornada. “Quando cuidamos da doença, podemos ganhar ou perder. Mas quando cuidados do paciente, sempre vencemos”, destacou Kelly Rodrigues. 

A integralidade do cuidado passa ainda pelo comportamento alimentar e a atenção para que o paciente tenha adesão ao tratamento, a partir de uma comunicação eficaz. Quando se fala sobre a saúde mental, pontualmente, o grande desafio é fazer com que a pessoa possa conviver com o processo depressivo, entendendo como lidar no dia a dia com os seus gatilhos. “O custo do tratamento ruim é maior do que o adequado. A gente sempre olha quanto estamos gastando com o paciente, mas não pensamos quanto economizaríamos se estivéssemos dando o melhor suporte a ele”, apontou Juliana Dibai. 

Esclerose múltipla

Raquel Vassão

A programação contou também com um debate apoiado pela Novartis, sobre a Importância da integralidade da esclerose múltipla na saúde privada. A discussão foi aberta por Raquel Vassão, neurologista e coordenadora do Ambulatório de Investigação e Tratamento de Mielites do CAPPEM (Centro de atendimento ao Portador de Esclerose Múltipla e outras doenças neuroimunológicas) da Santa Casa de Belo Horizonte. “Até bem pouco tempo tínhamos apenas uma opção de tratamento disponível no rol da ANS, e, no ano passado, foram incorporadas várias medicações”, ressaltou a especialista.  Ela destacou que esta é uma doença crônica com pico de diagnóstico entre 24 e 40 anos, em média.  

LMA

Jordana Ramires

Jordana Ramires, médica do Serviço de Hematologia do INCA (Instituto Nacional do Câncer), trouxe para discussão o tema A jornada do paciente com Leucemia Mielóide Aguda”. Ainda hoje, a LMA, sigla que nomeia a doença, é considerada rara, aguda e grave (com alta mortalidade), mas – felizmente – já apresenta um melhor prognóstico. Atualmente, ao ano, novos casos representam 1,1%, e o maior fator de risco é a idade ascendente. “Antes, por quase 40 anos, só podíamos tratar este tipo de leucemia com quimioterapia. Agora, já temos quatro novas drogas comercializadas no mercado, que permitem maior eficiência trazendo um aumento na curva de sobrevida”, afirmou.  O workshop teve apoio da Astellas.

 

Percurso do paciente

Da esquerda para direita: Ana Jenifer Miranda e Camilla Gonçalves Barcala Braga Ramos

Linhas de cuidado: como garantir o percurso adequado do paciente como uso de tecnologia foi o tema da palestra de Camilla Gonçalves Barcala Braga Ramos, gerente de Experiência do Paciente no Instituto Orizonti, e Ana Jenifer Miranda, coordenadora de Linhas de Cuidado da mesma entidade. Camilla destacou a importância de se cuidar do paciente tendo como premissa promover valor em saúde. “É preciso percorrer um caminho muito detalhado e profundo para ter resultados e entregar valor em saúde. E o que não podemos esquecer é que valor em saúde é valor para o paciente.” Já Jenifer  apresentou o profissional “navegador” – ator da promoção da linha de cuidado dentro das instituições e fundamental no processo de se promover valor em saúde e garantir uma jornada eficiente de cuidados para os pacientes. “O conceito de navegação começou nos Estados Unidos, na oncologia, para auxiliar os pacientes a receberem diagnósticos rápidos e iniciar tratamentos de forma precoce. No Brasil, começamos em 2016 e, em 2020, o Coren-SP – Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, validou a atuação do enfermeiro como navegador”, explicou. 

 

Lounge de Negócios

O evento contou também com uma área exclusiva para apresentação dos produtos e serviços das empresas parceiras. O espaço proporcionou muito networking entre os patrocinadores e o público presente no Ouro Minas.

 

 

 

 

 

 

Encerramento

Cleudes Freitas

Cleudes Freitas, vice-presidente da UNIDAS, encerrou os debates agradecendo a presença de todos que prestigiaram o evento. “Este é um evento feito pelas nossas filiadas, e para as nossas filiadas. É com muita alegria e privilégio que estamos aqui. O Sminário representou um marco fundamental para nós, um momento de reencontro, pois tivemos a oportunidade de confraternizar. Este foi o primeiro Seminário fora de Brasília, e tivemos recorde de público. Compartilhamos muito conhecimento e assuntos relevantes, e temos agora o dever de casa de colocar este conhecimento em prática nas nossas entidades”, finalizou. 

O vice-presidente também deixou o convite para o próximo grande evento da instituição, o 25º Congresso Internacional UNIDAS – Os desafios para a sustentabilidade das autogestões, que acontecerá de 16 a 18 de novembro de 2022, em Florianópolis-SC.

A UNIDAS agradece aos patrocinadores parceiros deste evento:

Patrocinadores Ouro: 4bio (four bio), Americas Serviços Médicos, Grupo Pardini, Janssen, Libbs Farmacêutica, Mater Dei Rede de Saúde, Nilo Saúde e Sabin Medicina Diagnóstica.

Patrocinadores Prata: Astellas, Astrazeneca, Axismed Atrys Division, Biomerieux, Cannect Healthtech, Conexa Saúde, Gohosp, Grupo Fácil Informática, Grupo Mira, Klivo, Mobile Saúde, Murta Consultoria, Novartis Sandoz, Oncoclínicas, Pronep Life Care,
Resmed e Solutions Saúde.

Patrocinadores Bronze: Bayer, Cid Grupo, Con Oncologia, Doutor Agora, Grunitzky, Grupo Fleury, Inpart Saúde,  Eli Lilly do brasil
Miglioli, Bianchi, Borrozzino Bellinatti & Scarabel advogados, Instituto Orizonti, Pfizer, Pint Pharma 09, Quality Life Assistência Médica e Topdown Sistemas.

Startups: Camedics, Carefy, Communicare e Hcentrix

Apoio: Grupo Vidas Home Care

Acervo

O conteúdo do 13º Seminário seguem disponíveis na plataforma virtual do evento até o dia 10 de maio, após esta data estarão disponíveis na intranet da UNIDAS, portal exclusivo para filiadas. A emissão certificado de participação (disponível para participações iguais ou superiores a 70%) também poderá ser realizada diretamente na plataforma do evento.

 

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