12º Seminário UNIDAS destaca a importância do compartilhamento e da inovação para as autogestões

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12º Seminário UNIDAS destaca a importância do compartilhamento e da inovação para as autogestões

6 de agosto de 2021 – N.º 1.712

12º Seminário UNIDAS destaca a importância do compartilhamento e da inovação para as autogestões

 

“A UNIDAS tem a missão de defender todas as autogestões do Brasil. Vestimos a camisa de todas – seja filiada ou não filiada. Mas quero homenagear as nossas filiadas, porque são elas que vestem a camisa da UNIDAS. Sem elas, não existiríamos”. Com essas palavras, o presidente Anderson Mendes abriu os trabalhos do 12º Seminário UNIDAS – Economia Colaborativa na Saúde, realizado nos dias 4 e 5 de agosto de 2021. Em sua segunda edição virtual e 100% gratuita para filiadas, o evento contou com mais de 1.500 inscritos, entre eles, 25 presidentes e CEOs; 126 gestores e diretores; 225 gerentes; 169 coordenadores e supervisores; 38 assessores; 268 analistas, 47 auditores e quase 600 técnicos. Também tivemos 33 palestrantes e mediadores, além de 32 empresas patrocinadoras e uma empresa apoiadora. No total, quase 90 autogestões estavam presentes.

O evento contou com o que existe de mais moderno em tecnologia, como atuação em tempo real dos inscritos, que puderam fazer perguntas aos palestrantes, interagir entre si e navegar por trilhas paralelas.

Durante o discurso, além de destacar que a associação é cada vez mais um hub que permite o compartilhamento de informações entre as autogestões do país, Mendes também se solidarizou com todas as vítimas da Covid-19. Ele enfatizou o papel do distanciamento social, em vigor desde o ano passado. “A pandemia trouxe esse legado: mostrar a importância de estarmos juntos, e como isso faz a diferença para todos nós. Estamos num cenário de grandes mudanças no setor de saúde; por isso, é fundamental que as autogestões estejam próximas para atravessar esse período.”

O seminário foi dedicado a Hugo Avelino dos Anjos Lima, que faleceu recentemente. Hugo era gerente de saúde da AMMP Saúde, e desde 1996 integrava a UNIDAS, onde exerceu os cargos de diretor administrativo-financeiro, membro do Conselho Deliberativo e membro do Conselho Fiscal, do qual também foi presidente, atuando de maneira ativa, propositiva, dedicada e conciliadora num lapso de tempo de cerca de 30 anos.

“Toda a diretoria da UNIDAS dedica o seminário a este amigo, que foi um defensor incansável das autogestões”, declarou o presidente.

Inovação em Saúde 

O primeiro painel do evento teve como tema a Inovação em Saúde no Brasil – Macro e Micropolíticas: Estágio atual e cenário futuro, com palestras de Carlos Gadelha (professor e coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da presidência da FioCruz) e José Cláudio Terra (Senior Director Business Transformation da Pfizer Latam). O debate foi mediado por José Antônio Diniz, presidente da FioSaúde e membro do Conselho Deliberativo da UNIDAS.

Gadelha falou sobre os desafios da inclusão da saúde, considerando o cenário da quarta revolução industrial, a tecnológica. Ele destacou a magnitude estratégica desta transformação para a saúde; a inovação que muitas vezes exclui; e como o setor é fundamental para a economia do Brasil. Também ressaltou a relevância do ser humano em meio às atuais mudanças. “A saúde continuará empregando. Máquina não cuida de pessoas. Não dá para trabalhar nessa área sem pensar em humanização e acesso universal. Por isso, a saúde do futuro passa pelo tripé humanização, inovação e acesso para todos”, disse.

Já José Cláudio Terra destacou a complementaridade de competências quando se busca inovação em saúde. “Pessoas diferentes têm capacidades distintas que se complementam. No desenvolvimento tecnológico, cada fase envolve um tipo de know-how. Entre desenvolver um conceito ou patente e transformar aquilo em uma solução tecnológica em escala que impacta a população, é uma longa jornada que envolve diferentes habilidades e experiências”, comentou o executivo.

Compartilhamento 

Um dos painéis mais esperados pelo público, por trazer experiências positivas do segmento, foi o que abordou Compartilhamento entre Autogestões. Juliana Albuquerque, gerente de saúde da Cemig Saúde; Renato Couto, presidente do Grupo IAG Saúde e cofundador da plataforma de Valor em Saúde DRG Brasil; e Werner Dalla, diretor de Provimento em Saúde da Abertta Saúde e diretor de integração da UNIDAS, foram os palestrantes. Anderson Ferreira, presidente da Cemig Saúde, mediou os debates.

“A gente acredita que rede de Atenção Primária à Saúde (APS) é capaz de gerar maior sustentabilidade e uma experiência mais positiva do nosso beneficiário. Temos a ideia de que cada operadora tem que fazer as coisas do próprio jeito. É fundamental tirarmos essas amarras. E isso só é possível criando um elo de confiança, que se conquista com transparência”, destacou Juliana.

A palestrante ainda mostrou como sua operadora, que é filiada à UNIDAS, criou uma rede de clínicas focadas em Atenção Primária em conjunto com outras autogestões. Para isso, a empresa estabeleceu três diferentes modelos de parcerias em que as operadoras participantes compartilham recursos, otimizando o uso das clínicas de APS. “Esse projeto passou por inúmeros desafios, como padronizar, por exemplo, o conceito do que é atenção primária”, complementou a gestora.

Werner Dalla apresentou a UniShare, marketplace de serviços para as operadoras filiadas à UNIDAS. Ele também esmiuçou o conceito de economia compartilhada e como ela se aplica ao segmento. “O compartilhamento é essencial para o presente e o futuro das autogestões. A saúde ainda utiliza pouco esse modelo de economia colaborativa em seus processos. Temos como fomentá-lo e a UniShare é uma iniciativa fundamental neste aspecto”, frisou o diretor de integração da entidade.

Outro ponto de destaque foi a fala de Renato Couto. Segundo ele, entregar valor é entregar resultados com desfechos que mudem de fato as vidas das pessoas, dentro de uma equação de custo-benefício adequado. “Há décadas percebemos que sozinhos éramos insuficientes. Por essa razão, criamos uma plataforma que conecta conhecimento, tecnologias e competências para agregar empresas com a mesma visão, a de oferecer uma medicina espetacular a todos. Optamos por deixar de ser monopolista para ser uma empresa de compartilhamento que entrega saúde e vida”, ressaltou Couto.

Ele elogiou a Cemig Saúde, que, de acordo com ele, “conseguiu o mais difícil: integrar processos para ter uma operação clínica compartilhada”. Segundo o executivo “as autogestões não concorrem entre si e têm as mesmas dores. Não ter serviços compartilhados seria desperdício de recursos”.

Parcerias Estratégicas 

O painel “Parcerias Estratégicas – Gerando cadeias de valor e sustentabilidade ao setor contou com a participação de Hebe Castro, superintendente de estratégia de rede na SulAmérica; Ana Elisa Siqueira, diretora-geral de cuidados integrados e inovação assistencial na Dasa; e Maurício da Silva Lopes, vice-presidente executivo da Rede D´Or. O debate teve a moderação de Carlos Emílio Flesch, diretor executivo da Cassi.

Hebe apresentou o case do programa de Cuidado Coordenado de sua instituição, destacando os resultados obtidos, como a diminuição das idas ao pronto-socorro do grupo de controle. “Nossa empresa adotou o modelo de saúde ativa, porque não dá para olhar para todos da mesma maneira. Evoluímos para ter um cuidado maior com determinadas populações que necessitam de uma atenção mais próxima”, frisou. Segundo ela, 21% das idas ao pronto-socorro e 16% de exames foram evitados com os programas implementados.

Em seguida, Ana Elisa Siqueira apresentou o modelo de gestão e saúde populacional adotado pela empresa. Segundo ela, “a gestão de saúde populacional precisa existir como um conceito. Temos um desafio de mudança de comportamento dentro do modelo de saúde existente hoje”. Para a executiva, os pilares da atenção primária cabem na saúde como um todo.

Na sequência, Maurício Lopes ressaltou que o mundo está passando por um processo de consolidação de mercado, e que isso também está ocorrendo na saúde. Para ele, o novo modelo de saúde passa necessariamente por “ganhar escala”. De acordo com o executivo, isso é fundamental para o novo momento da economia.

“Ter apenas 60 leitos torna impossível uma gestão de qualidade e sustentabilidade de um hospital”, disse. Também destacou que, atualmente, o paciente demanda um nível maior de atendimento. “Ele não aceita na saúde um nível de serviço que não seja compatível com o que experimenta em outros aspectos de sua vida. Estamos todos buscando soluções para os mesmos problemas. A jornada de saúde hoje é totalmente fragmentada, sem entregar valor para o paciente, além de custar muito mais caro para o sistema”, afirmou.

Resseguro

Outro tema discutido foi a respeito do Resseguro e os Planos de Saúde: Modelos Aplicáveis as Autogestões, com palestra de Paulo Rebello, diretor-presidente e diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), participação do debatedor, Cleudes Freitas, vice-presidente da UNIDAS e presidente da Asfeb, e moderação de Gerlan Rodrigues dos Santos, analista da Coordenação de Informações e Planos da DIREL/GEPLA/COINP Postal Saúde.

Rebello explicou que o resseguro é uma ferramenta nova, mas essencial para as pequenas operadoras terem solidez. “Este instrumento vai possibilitar que operadoras repassem o risco assumido para um terceiro, diminuindo esse problema para a instituição. É um ótimo caminho para elas se protegerem das oscilações e eventualidades de mercado, como uma pandemia”, afirmou.

Ainda sobre resseguro, Cleudes Freitas comentou que a UNIDAS atua sempre em defesa das autogestões, e que é possível criar soluções. Ele sugeriu que a comissão de atuários da entidade desenvolva um estudo na busca por redução de custos para as filiadas. “As ideias são bem-vindas. Com certeza, a diretoria irá se debruçar em prol do melhor para todas”, acrescentou.

Ao final, o novo diretor-presidente da ANS falou sobre seus próximos passos no cargo. “Temos um desafio tremendo pela frente, e as autogestões são muito importantes para o setor. Algumas das situações que temos de enfrentar são o acesso oportuno, a qualidade assistencial e a sustentabilidade da saúde como um todo. Estamos vivendo em um cenário de transição demográfica e epidemiológica, que são fatores relevantes para as autogestões, pois muitas vezes possuem planos inativos de aposentados. A ANS está atenta ao momento que estamos passando e aos desdobramentos para o futuro”, frisou Rebello.

O painel foi patrocinado pela AbbVie.

Impactos do Consumo do Álcool na Saúde

Como implementar mudanças culturais efetivas em relação ao consumo do álcool? Guilherme Messas, coordenador do Comitê para Regulação do Álcool – CRA, falou sobre o tema, apontando caminhos e abordando o custo financeiro para o setor de saúde com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. A palestra  foi moderada por Marina Shizuko Yasuda, diretora técnica da UNIDAS e gerente de Serviços de Saúde da Amagis Saúde.

De acordo com Messas, há mais de 200 doenças relacionadas ao uso do álcool, sendo que 5% das internações hospitalares no SUS foram ocasionadas por elasl. A substância também é fator mais fortemente associado à violência contra a mulher – seja física ou sexual.

“Se tirássemos bebida alcoólica da sociedade, cairiam consideravelmente as mortes entre 15 e 49 anos. A maneira como o álcool afeta essa população é o cerne da questão. É necessário entender as situações em que as pessoas o consomem”, afirmou. Ele também acredita que, com algumas estratégias, seria possível diminuir o impacto do álcool na saúde. “Uma medida eficiente é detectar antecipadamente o nível de risco do paciente. É possível fazer isso de maneira simples, implementando um tratamento precoce em pessoas que abusam da bebida; outra medida é realizar um apoio continuado mensal sobre como está a condução do tratamento”, ressaltou.

Transformação digital na Saúde

A palestra Transformação Digital na Saúde, com Andre de la Torre, Head de Account Management de Uber para Empresas, mostrou o modelo de negócios da startup e destacou a importância da tecnologia no desenvolvimento da sociedade. “Acreditamos que nossa tecnologia pode ajudar a melhorar a vida das cidades”.

Para o gerente executivo da UNIDAS, Leandro Araujo, que moderou a palestra, falar de transformação digital é essencial. “Me marcou muito uma conversa que tive com um executivo de uma grande instuição financeira. Ele colocou que saúde e o digital deveriam ser algo simples, que deveriam gerar valor para as pessoas e facilitar a vida delas. Eu acredito muito nisso. Temos de pensar em modelos sustentáveis para as nossas organizações, para que se tornem mais acessíveis. A tecnologia pode facilitar a personalização do cuidado e gerar humanização”, enfatizou.

 

 

 

 

 

 

Economia Colaborativa

A palestra sobre Cenários futuros, foco principal do evento, foi ministrada por Paulo Vicente Alves, professor da Fundação Dom Cabral (FDC) e doutor em administração de empresas. A moderação ficou a cargo de Patricia Melo e Souza, diretora de Seguridade da Fundação Real Grandeza e diretora de Treinamento e Desenvolvimento da UNIDAS. De acordo com o professor, os médicos usam dados para tomada de decisões há 2.500 anos “na unha”.

“O ciclo de inteligência competitiva é algo que está permeado em todos os âmbitos da nossa vida. A diferença é que hoje esse ciclo se repete em uma velocidade gigante por conta da tecnologia. Os dados são o novo petróleo, mas com a diferença de que petróleo vale mais quando se tem menos. Já os dados, quanto mais tiver, melhor. E hoje, as empresas de saúde são basicamente empresas de dados”, declarou Alves.

Prêmio Saúde UNIDAS 2020

Autores dos três trabalhos vencedores do Prêmio UNIDAS 2020 apresentaram seus cases em um painel exclusivo, mediado por Maurício Lopes, diretor de Seguridade do Economus e diretor administrativo-financeiro da UNIDAS.

O Prêmio Saúde UNIDAS 2020 teve como tema “Ações e iniciativas da operadora de saúde para o enfrentamento da Covid-19“.

Maria Luiza Bezerra, coordenadora de Serviços de Saúde da Clínica Saúde BRB apresentou o trabalho ganhador do primeiro lugar: Saúde BRB – “Cuidado integral à saúde, protagonismo no enfrentamento da Covid-19“. Ela mostrou como a filiada conseguiu criar uma rede de monitoramento de casos de Covid-19, tornando possível diminuir o índice de internações e mortes.

Pedro Neto, sócio da Maida Health e ganhador do segundo posto mais alto, mostrou como a  “Octopusx, uma ferramenta para alerta de Covid-19 em exames de raio-x de tórax”. conseguiu, por meio de inteligência artificial, identificar exames de raio-x com alterações pulmonares que indicassem o diagnóstico de coronavírus.

Por último, Ana Lúcia Weinstein, analista de Saúde do Pasa, mostrou os resultados do projeto de monitoramento em tempo real dos casos suspeitos de Covid-19, baseando nos pilares de qualidade assistencial, otimização do sistema de saúde, fortalecimento da lógica da APS e otimização dos custos. O título do trabalho ganhador do terceiro lugar foi:   “Monitoramento em tempo real dos casos suspeitos de Covid-19, no formato porta de entrada: qualidade assistencial, otimização do sistema de saúde, fortalecimento da lógica da APS e otimização dos custos.”

Ao encerrar o painel, Lopes anunciou que as inscrições para o Prêmio Saúde UNIDAS 2021 já estão abertas. O tema da premiação é Saúde e Inovação e há novidade: neste ano, serão duas categorias, uma que premiará os três melhores trabalhos de nossas filiadas e uma que reconhecerá os melhores cases das demais instituições/ profissionais de saúde.

Novidade

A diretora técnica Marina Yasuda aproveitou o espaço para anunciar mais uma ferramenta exclusiva para as filiadas: o portal UNIDAS de pareceres técnicos em saúde, em parceria com a empresa Atenas. Ela destacou que o trabalho será feito com base em evidências científicas na área da saúde, criadas e homologadas pela UNIMED FEDERAÇÃO MINAS GERAIS. Marina também agradeceu a todos os membros da Comissão de Regulação e Normas Técnicas da entidade, idealizadora do projeto, e sua coordenadora, Josiane Colombo. A ferramenta deve ser lançada ainda em agosto.

Entrega do Prêmio IDSS 2020 (ano-base 2019)

As 25 autogestões filiadas que tiveram nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (de 0,80 A 1) IDSS 2020 (ano-base 2019) foram homenageadas durante o evento. Adir Meirelles Jr., diretor de rede e atendimento na Saúde Petrobras e diretor de Comunicação da UNIDAS, anunciou as vencedoras do Prêmio IDSS. São elas: Abertta Saúde; Afrafep; Agros; Arcelormittal Brasil; Asfeb; Cafaz; Camarj; Casec; Cassind; CASU/UFMG; Cemig Saúde; Codesa; Compesaprev; Copass Saúde; Economus; Elosaúde; Fundação Fiat Saúde e Bem-estar; INB; Judicemed; Pasa; Fundação Real Grandeza; Saúde BRB; SIM SAÚDE; Sindifisco Nacional e UNISAÚDEMS.

Workshops

Realizados no pré-seminário, os workshops patrocinados abordaram temas diversos. No primeiro, patrocinado pela BioMerieux, German Esparza, diretor do Programa de Controle de Qualidade PROASECAL na Colômbia, e coordenador do Comitê de Microbiologia da Associação Pan-Americana de Infectologia, falou sobre medicina de precisão e seu impacto clínico e econômico no tratamento de doenças infecciosas.

O médico enfatizou os potenciais de resistência antimicrobiana em pacientes com Covid-19 e que a transferência deles para outras instituições leva ao movimento de bactérias resistentes. Também afirmou que “a separação do paciente não leva em consideração as bactérias resistentes aos antibióticos.”

Estratégias ambulatoriais para o sucesso das linhas de cuidado foi o tema do workshop patrocinado pela Americas Serviços Médicos, conduzido por Paulo Ishibashi, diretor executivo Growth, e Conrado Cavalcanti, respectivamente, diretor de Medicina Diagnóstica e de Outpatients da empresa. Os dois executivos apresentaram o modelo de gestão de cuidados, focado em oferecer o melhor tratamento com o custo mais acessível, mostrando resultados reais para pacientes com diversos tipos de comorbidades, como câncer.

“Quem recebe o tratamento mais efetivo passa menos tempo no hospital e o custo fica mais baixo. Por esse motivo, a assertividade no cuidado é fundamental”, disse Cavalcanti.  “Quanto menos pacientes forem para o pronto socorro, melhor. Temos investido fortemente nos ambulatórios, para promover a saúde com um custo acessível”, esclareceu.

Na sequência, o assunto debatido foi o Impacto socioeconômico dos transtornos mentais graves, com Frederico Garcia, professor do Departamento de Saúde Mental da UFMG, e João Paulo dos Reis Neto, médico e diretor-presidente da CAPESESP. Garcia destacou que “o percentual de pessoas incapacitadas por transtornos mentais é maior do que o de afastamento por outras doenças crônicas e essa situação afeta, por exemplo, a previdência – em nível mundial”.

João Paulo, por sua vez, destacou a importância da saúde mental e como ela afeta pacientes em outros tipos de tratamento, como o oncológico. “É essencial que o gestor de saúde tenha consciência do perfil dos pacientes. A saúde exige uma gestão eficiente de recursos, de implantar projetos de humanização do tratamento e investir em alternativas terapêuticas inovadoras pode contribuir para amenizar esse quadro”, ressaltou o médico.

Homenagem

Além de ter o evento dedicado a ele, Hugo Avelino também foi homenageado por meu de mensagens do presidente do Conselho Deliberativo da UNIDAS, Aníbal Valença, e do conselheiro e presidente da FioSaúde, José Diniz, que falou um pouco sobre a trajetória de Hugo e sua defesa incansável pelo segmento, incluindo quando protagonizou da UNIDAS, com a fusão entre o Ciefaz e a Abraspe. Ao final, várias fotos dele – antigas e recentes – foram veiculadas ao público.

Encerramento

No fim do seminário, o vice-presidente da UNIDAS, Cleudes Freitas, agradeceu a todos os participantes, colaboradores, patrocinadores e palestrantes que abrilhantaram o evento. “Compartilhar conhecimento é a nossa missão e ter vocês conosco é sempre um orgulho e uma satisfação. Agora, convido a todos para nos encontrarmos no 24º Congresso Internacional UNIDAS, que será realizado entre 1 e 3 de dezembro, em Brasília-DF.

Gravação do evento e certificado de participação

Os inscritos poderão assistir às palestras até o dia 30 de agosto, acessando o hall do evento, no menu “plenária principal”, na tela inicial. Lá você também pode avaliar o conteúdo do evento. Após esse período, as gravações estarão disponíveis somente na Biblioteca Virtual, na intranet UNIDAS, exclusiva para filiadas. Os participantes do 12º Seminário UNIDAS poderão conferir as palestras gravadas e as trilhas paralelas até o dia 30 de agosto. Clique aqui e acesse a plataforma. O certificado de participação estará disponível para download no dia 16 de agosto (segunda-feira).

Equipe testada com RT-PCR

Apesar do formato virtual, a UNIDAS manteve uma estrutura física para realizar o evento. O local escolhido foi um estúdio na Lapa, zona oeste de São Paulo. Para garantir a segurança de todos os presentes, além das medidas preventivas como distanciamento entre as estações de trabalho, álcool em gel e distribuição de máscaras descartáveis, também foram realizados testes RT-PCR nos dois dias, em todos os que passaram por lá. A testagem foi realizada com o apoio da Abbott. Uma equipe de enfermagem permaneceu presente no estúdio para fazer a coleta da amostra nos participantes. O teste é rápido e, após realizado, o resultado é liberado em cerca de 15 minutos.

Todos os testados tiveram resultado negativo para a Covid-19 e puderam prosseguir com seus devidos trabalhos, mantendo as medidas protetivas necessárias.

 

 

 

Live
Para comemorar o sucesso da edição, a banda Santa Maria comandou agito ao vivo com boas músicas ao final do evento. A ocasião também foi transmitida no canal da UNIDAS no YouTube.

 

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